No budismo dizem que não vale à pena se irritar e muito menos reclamar. Mas eu me irrito, tento me manter tranqüila algumas vezes, mas acho que isso é coisa de monge, ainda não cheguei lá. Pia suja, cheia de coisas me irrita, e ainda eu odeio lavar louça! Os zens dizem que é um bom momento para meditar, estar ali e não pensar em mais nada, só naquilo. Gente é impossível, barrrrrrrrr.
A Fernada Yang me irrita profundamente, aquele jeitinho dela irritante, uiiiiiii . E o Faustão, nossa sra dos bons ouvidos!, ele fere os meus tímpanos e me irrita como ninguém .O Jornal Nacional então, nem me fale, além de me irritar me dá pânico. Parei de assinar o jornal impresso, por conta da entrega, que aqui na chácara era péssima, ora entregavam ora não. Então achei que podia assistir ao Jornal Nacional para ficar informada, saber afinal o que estava acontecendo. Comecei a ficar apavorada, literalmente com medo do mundo e das pessoas. Será que não existe notícia boa???? Que mundo é esse? Passei a assistir o Jornal da Cultura e pude relaxar e observar que na TV também tem boas notícias e boas informações, e que o mundo não está totalmente perdido, alívio.
O silêncio alheio me irrita. Sabe quando alguém, muito próximo a você, está com um problema sério, mas não diz absolutamente nada? Isso me deixa irritadíssima. Caramba, quero saber e tentar ajudar, quero que a pessoa converse para que ela mesma consiga melhorar e digerir essa “coisa estranha” dentro dela. Mas as pessoas muitas vezes são túmulos impenetráveis. Que irritante, eu aqui prontinha para oferecer meu ombro ou uma palavrinha de consolo, um carinho, qualquer coisa. Como não consigo fazer nada, me irrito! Fico tentando carinhosamente tirar um pouco, que possa me sinalizar algo, mas nada! Pois bem, as pessoas são diferentes, se comportam diferentemente umas das outras, e vamos considerar, é bom é humano e não faz mal nenhum algumas serem fechadas nos seus mundos, mas conviver com isso me irrita.
Os homens são diferentes, quando estão chateados muitas vezes entram em suas caverninhas impenetráveis e nós mulheres, que na maioria das vezes escancaramos os nossos sentimentos, ficamos irritadas com o silêncio deles. Acho que é assim mesmo, mas devo confessar que adoraria acordar num belo dia e à partir daí, nada mais me irritasse. Eu seria mil vezes mais feliz. Um dia chego lá e aí serei monja ou anjo
quarta-feira, 19 de maio de 2010
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Olguinha, anjo voce já é. Agora, quanto a ser monja, não sei, não... hehehehe!!!
ResponderExcluirQuanto a nós, homens, somos iguais. Parece mentira, ontem me vi irritadíssimo com a bagunça que os filhotes estavam fazendo, enquanto estava concentrado em concertar um carrinho a combustão e me perguntei: Porque estou assim? A resposta me veio observando-os. Eles brincam e se divertem, tudo é motivo para festa, talvez seja isto que esteja faltando a nós, voltarmos a ser mais crianças, mais brincadeiras, inrresponsabilidades e mais festa. Não é mesmo?
Beijuuuus da China